sábado, 12 de dezembro de 2015

SINATRA NO MARACA


Levantei hoje com uma frase mortal do uruguaio ALCIDES EDGARDO GHIGGIA,  o ponta-direita da seleção do Uruguai de 1950 e responsável pelo gol do título mundial da celeste naquele ano.
"SOMENTE TRÊS PESSOAS SILENCIARAM O MARACANÃ: O PAPA, FRANK SINATRA E EU".
GHIGGIA morreu em Montevidéu, no dia 16 de julho deste ano com a alcunha de maior carrasco na história da seleção brasileira.
O papa em questão era JOÃO PAULO II, o polonês KAROL JÓSEF WOJTYLA, morto em 2005, que em sua última visita ao  Brasil, em outubro de 1997, rezou um missa naquele já foi o maior estádio do planeta..
E SINATRA, um dos maiores artistas de todos os tempos, faria hoje 100 ANOS.

O cantor americano se apresentou para um Maracanã lotado por 150 mil pessoas no dia 26 de janeiro de 1980, um sábado de calor sufocante no Rio.

Foi a primeira vez que o estádio que serviu de palco para os maiores jogadores do futebol abriu seus portões para um espetáculo de um mito da música mundial, para muitos o maior cantor de todos os tempos.



Apesar de tantas histórias, o próprio SINATRA considerava aquela noite na cidade de seu amigo TOM
JOBIM como o maior momento de sua trajetória.

FRANCIS ALBERT SINATRA nasceu em Hoboken, Estado de Nova Jersey e começou a cantar profissionalmente antes de completar 20 anos.

Era o começo de uma carreira absolutamente genial e de uma vida intensa onde se juntam canções inesquecíveis, atuações marcantes no cinema, belas mulheres e logicamente, algumas situações nebulosas, mas que jamais ofuscaram seu brilho único, de voz e interpretação perfeitas e sedutores olhos azuis.

Sua voz se calou fisicamente no dia 14 de maio de 1998. Tinha 82 anos.

SINATRA, obviamente, não é um artista da minha geração, mas quando comecei em rádio, em 1981, ele ganhava as paradas do mundo todo com uma gravação deliciosa, produzida pelo mago do pop, QUINCY JONES.

E é assim que gostaria de lembrar dele na data de seu centenário.




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